Quando falamos em Governança Fiscal e os seus desafios, compreendemos toda a jornada da documentação fiscal de uma empresa, desde a chegada dos documentos até a entrega das obrigações ao Fisco.
A Governança Fiscal, portanto, corresponde ao controle de todo o processo fiscal de uma organização, independentemente do porte. Ela abrange tanto a visão operacional do dia a dia, como a estratégica que envolve o estudo desse processo para uma melhor tomada de decisão.
Dessa forma, a Governança Fiscal tem início na emissão e recebimento de documentações, passa pela escrituração e chega nas obrigações acessórias. Contudo, essa rotina operacional se torna estratégica a partir do momento em que a empresa adota uma postura gerencial sobre essas ações, favorecendo diversas áreas como a contabilidade, controladoria e financeiro.
Desafios e gargalos no dia a dia dos profissionais da área fiscal
Para instituir a Governança Fiscal, é preciso mais do que profissionais capacitados: é necessário tecnologia para um maior controle das operações fiscais.
Quando existe a ausência de recursos tecnológicos, os profissionais acabam envolvidos em rotinas e gargalos operacionais, que tomam quase todo o tempo deles, tirando-os de atividades mais estratégicas.
São exemplos de dificuldades enfrentadas no cotidiano desses colaboradores:
– Mercadoria entregue que não corresponde ao pedido descrito na nota, exigindo retrabalho do setor de compras em compreender e resolver o problema.
– NF-e não escriturada pela empresa e que gera diferenças nos dados entregues ao Fisco. Consequentemente, isso gera penalidades para a empresa e uma correria para solucionar os erros.
– Digitalização manual de notas, ocasionando perda de tempo nos processos, e ainda com risco de erros nas informações inseridas e, por consequência, fechamentos incoerentes.
Vantagens de adotar tecnologia nas ações operacionais
Quando os profissionais são apoiados por soluções fiscais no processo operacional, eles podem dedicar maior disponibilidade a ações inteligentes que trazem retornos positivo para a empresa. Por exemplo:
– Fazer uma melhor seleção dos fornecedores, considerando a cadeia de impostos;
– Garantir o uso dos benefícios fiscais oferecidos pelos Governos estaduais e municipais;
– Proporcionar redução de custos com operações e materiais;
– Fazer entregas assertivas e em dia, com mínimo risco de sofrer penalidades pelo Fisco;
– Mensurar com mais facilidade o ROI em relação aos investimentos na área, afinal não basta ter processos bem definidos se não conseguimos visualizar o retorno disso.
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