Entenda por que a Inteligência Artificial é fator decisivo na gestão da área fiscal e tributária
O Brasil, em relação ao regime fiscal, apresenta uma realidade especialmente complexa. Por aqui, são editadas 52 normas tributárias por dia útil, o que torna a carga tributária massiva.
Somado a isso, desde a criação do SPED Fiscal, o controle do Governo sobre as transações das empresas é cada vez mais preciso, de modo que pequenos erros ou incoerência nas obrigações entregues, são fatalmente identificados pelos sistemas.
Por isso, aderir à Inteligência Artificial (IA) para o desenvolvimento do trabalho fiscal é uma opção importante para quem procura inovação e mais assertividade no seu dia-a-dia. E justamente por garantir precisão na análise de dados e respostas é que essa tecnologia tornou-se uma força para quem lida com atividades críticas.
A pesquisa global da Mckinsey “The state of AI in 2020”, feita com mais de 2 mil empresas, denota que 50% delas já usam IA para ao menos uma função, e que 22% admite que mais de 5% do seu EBIT se deve ao seu uso.
Contudo, apesar da IA ter ganhado relevância nos novos processos da indústria, a adoção dessa tecnologia ainda tem muito espaço para crescer. E um dos campos que deverá ser impactado pelo seu uso, é a área tributária e fiscal.
Como a Inteligência Artificial irá ajudar a área fiscal?
Estar em compliance com a legislação exige dos profissionais fiscais atenção e cuidado para acompanhar as métricas impostas pelo Fisco, combinadas com as leis internacionais. Por isso, equipar-se com ferramentas inteligentes que agreguem os recursos administrativos é muito importante para proporcionar conformidade nesse setor.
Nesse contexto, a IA é o diferencial que a área tributária necessita. Isso porque a IA promove integração entre os diversos processos fiscais, permitindo aos profissionais trabalharem com dados de forma estruturada e automatizada, evitando assim, ineficiências e falhas na jornada fiscal.
Além disso, a tecnologia acoplada às soluções fiscais utiliza o monitoramento de novas políticas de qualquer esfera fiscal, assim como alterações nas leis vigentes, para atender necessidades burocráticas, como requerimento de impostos e taxas de importação e exportação.
Confira três benefícios diretos da IA na gestão fiscal das empresas:
1.Cruzamento de dados.
Esse importante recurso facilita a tomada de decisão dos gestores, visto que eles passam a ter acesso a informações valiosas para o negócio.
2.Redução de erros por falha humana.
O RPA munido de IA substitui tarefas rotineiras e repetitivas exercidas por pessoas, tais como conferências numéricas, preenchimento de cadastros, emissão de notas fiscais, etc. A diferença é que o sistema realiza o trabalho de maneira muito mais ágil e baixíssima probabilidade de erros.
3.Análises Estatísticas.
Ao proporcionar a análise estatística dos dados, a IA é capaz de identificar falhas nos processos fiscais das empresas e notificar os gestores sobre o problema. Isso é possível porque, por meio da tecnologia de machine learning, o sistema aprende a entender a lógica sobre os procedimentos tributários de uma organização.
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